terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Uruguaiana

História de Uruguaiana

             O município de Uruguaiana comemora seu aniversário no dia 29 de maio. A data marca a elevação da então localidade de Uruguaiana à condição de capela curada, pela lei provincial de 29 de maio de 1846. No entanto, há uma outra data, ocorrida três anos antes, que faz de Uruguaiana uma cidade especial: ela foi a única vila fundada pelos farrapos durante o período da Revolução Farroupilha.
            No início do século XIX havia, a 30 quilômetros de Uruguaiana, uma localidade chamada Santana Velha, onde funcionava um posto fiscal, um acampamento militar e onde existiam alguns ranchos com moradores. A localidade ficava no ponto onde as tropas e comerciantes passavam o rio Uruguai. No ano de 1840 o povoado foi destruído por uma violenta inundação.
            O Rio Grande, naquela época (final da primeira metade do século XIX), se encontrava em plena Revolução Farroupilha. E os farrapos eram uma presença forte no sul da então província - ponto estratégico para eles, pois dali podiam atravessar a fronteira para Argentina ou Uruguai quando necessário.
            Em 24 de fevereiro de 1843, provavelmente avaliando a situação geográfica estratégica onde estaria à futura Uruguaiana, os farrapos criaram, junto ao Capão do Tigre, uma capela curada, com o nome de Capela do Uruguai. A criação da capela já havia sido decidida no ano anterior pela Assembléia Constituinte realizada em Alegrete pelos farrapos. A vila foi, assim, a primeira e única localidade criada no regime farroupilha.     Por isso, seus moradores a chamam de "filha dileta dos farrapos".
            O local foi povoado por simpatizantes do movimento farroupilha. Com o final da Guerra dos Farrapos - em 1845 - o governo provincial aproveitou a boa situação geográfica do local e tratou de "refundar" Uruguaiana em 1846, dando-lhe o seu atual nome e elevando-a à condição de vila - agora, pela legislação provincial. Instalou, também, um posto fiscal e de milícias para controlar o movimento de cargas e pessoas na fronteira.
            A vila se desenvolveu e chegou à categoria de cidade em 1874. Mas, antes disso, passaria por maus momentos. Em 1865, durante a Guerra do Paraguai, Uruguaiana foi invadida pelas tropas daquele país, em 5 de agosto, e só foi retomada em 18 de setembro. Embora a tomada tenha sido feita sem lutas, os paraguaios saquearam as casas de comércio - que eram muitas, devido ao intercâmbio com os países do Prata - e as residências.
            O local onde as tropas paraguaias instalaram suas barricadas, para resistir ao confronto com os soldados da Tríplice Aliança - Brasil, Uruguai e Argentina - foi a atual praça Rio Branco, em frente à prefeitura. Ali foi, também, o local onde se renderam - e por isto durante muitos anos se chamou "Praça da Rendição".
            Durante este século, através de seus moradores, Uruguaiana estaria presente em grande parte das revoluções que agitaram o país nas primeiras décadas. Exemplo disto foi a revolução de 1923, quando Flores da Cunha, que então era intendente do município, saiu da cidade chefiando uma tropa de legalistas (chimangos) para combater os maragatos.
            Encerrado o período de revoluções, a cidade passou a viver em função de sua pecuária e agricultura e do comércio internacional. Essa característica se acentuou a partir de 1947, quando foi inaugurada a ponte internacional, cuja construção tinha sido iniciada em 1943.
             A ponte internacional Agustin Justo - Getúlio Vargas, ou a Ponte do Mercosul, como vem sendo apresentada nas cidades de Uruguaiana e sua vizinha Paso de los Libres, no lado argentino da fronteira, completou 50 anos em 21 de maio de 1997. Graças a ela Uruguaiana se transformou no maior porto seco da América Latina e ocupa uma posição de destaque no cenário das trocas comerciais entre Brasil e Argentina - por ali passa mais de 5% de todo o comércio exterior brasileiro.
            Desde o século XIX há registros do interesse de se construir uma ponte na fronteira do Brasil com a Argentina. Mas o projeto somente começou a se tornar realidade no momento em que um grupo de pessoas iniciou um movimento nesse sentido. Entre elas destacam-se o empresário Eustáquio Ormazabal, considerado o idealizador da ponte internacional, e o então cônsul do Brasil em Libres, Antonio Mary Ulrich, um dos principais líderes da mobilização intensificada em 1933, quando se formaram comissões para tratar do assunto nos governos argentino e brasileiro. A liderança de Ormazabal e Ulrich chegou a ser reconhecida pelos Correios, que em 1945 lançaram uma folha, carimbo e selo brasileiro comemorativos à abertura da ponte ao tráfego de veículos.
            Entre os primeiros documentos oficiais relacionados com a ponte internacional Agustín Justo - Getúlio Vargas, destacam-se as notas diplomáticas trocadas entre as embaixadas, em 1934, anunciando a disposição dos governos de estudar a viabilidade do empreendimento. Em janeiro de 1938 os presidentes Justo e Vargas inauguraram as pedras fundamentais da ponte, nos dois lados da fronteira, mas as obras somente começaram em janeiro de 1943 - cada país levantou metade dos 1.419 metros distribuídos em 41 vãos, enquanto para simbolizar a integração todo o ferro era brasileiro e o cimento argentino.
            A inauguração, que deveria ter ocorrido em outubro de 1945, foi adiada em decorrência da queda de Vargas. Mas, de qualquer forma, a ponte foi aberta ao tráfego nessa ocasião. A inauguração ficou para 21 de maio de 1947, quando nem Vargas e nem Justo estavam mais nas presidências de seus países. O presidente brasileiro presente à solenidade foi Eurico Gaspar Dutra, enquanto o argentino era Juan Domingo Perón, que esteve acompanhado de Evita, que foi, na verdade, o grande destaque da festa.


Fundação de Uruguaiana

                        Uruguaiana, fundada em 24 de fevereiro de 1843, emancipou-se em 29 de maio de 1846.
            Situada na microrregião campanha ocidental, limitando-se ao norte: município de Itaqui, ao sul com a República Oriental do Uruguai, ao leste com Alegrete e Quaraí e a oeste com a República Argentina.
            Sua área é de 5.452 Km2  com uma população de 136.364 habitantes (Fonte IBGE/ 2006).
            Possui altitude de 74 metros e temperatura média máxima de 26,2°Ce a mínima de 12,96°C.
            Sua etnia foi originada por grupos nômades indígenas e posteriormente os elementos colonizadores foram os espanhóis, portugueses e africanos. As correntes migratórias modernas são representadas por italianos, alemães, espanhóis, franceses e árabes.
            Distante 634 km da capital do Estado, com acessos pela BR 290 e BR 472.
            A principal atividade econômica é agropecuária, com sua extensa lavoura de arroz e gado de corte e reprodução.
            Uruguaiana é a maior porta de entrada de turistas do Estado, registrando mais de 100.000 turistas do prata, chilenos, paraguaios e demais países. Nesta terra foi destilado o primeiro litro de petróleo, banhado por um pampa privilegiado, onde a tendencia é desenvolver o turismo rural, e com uma ampla rede hoteleira.
            Em 152 anos de existência, o nosso Município figura como 4º maior do Estado, o maior porto-seco da America Latina, com 80% da exportação nacional atravessando a Ponte Internacional e certamente, caminha para solidificar-se como a "Capital do MERCOSUL".
            As terras que hoje constituem o município Uruguaiana, no início do século XVI, integravam-se na Capitania de São Paulo, pois a ela estavam subordinadas todas as terras que dali se estendia para o sul, até o rio prata.
            Em 1735, quando o brigadeiro José da Silva Pais assumiu o comando da província do Rio Grande de São Pedro, mandou construir uma fortificação na entrada   do canal que liga a Lagoa dos Patos ao Atlântico, o que possibilitou o desligamento dessa província da ingerência paulista em 1738, passou à jurisdição do governo constituído em Santa Catarina, que abrangia os atuais territórios deste estado e do Rio Grande do Sul, porém na dependência da capitania do Rio de Janeiro.
            Em 1760, com a nomeação do coronel Inácio Eloi de Madureira, para o governo do Rio Grande de São Pedro, estas terras foram desligadas da jurisdição de Santa Catarina, passando a formar uma província autônoma no período do Brasil colônia.
            As terras pertencentes ao município de Alegrete, que antes pertenciam ao de Cachoeira, é que surgiu Uruguaiana, como município independente.
            A concessão mais antiga das terras na paróquia de Uruguaiana foi feita por D. Diogo de Souza Silveira de Souza, em 1814, entre Ibicuí e Ibirocai. Inúmeras outras terras foram concedidas ou compradas nesta região.
            A partir de 1835, com o desenrolar da revolução farroupilha, tinha o governo republicano apoderado-se de toda a margem do Ibicuí, daí a necessidade de fundar uma povoação à esquerda do Uruguai, conveniente tanto do ponto de vista militar como fiscal por ser fronteira, lugar de contrabando. Tal atitude deve-se a Domingos José de Almeida.
            Após uma série de diligências, foi escolhido o local, denominado "Capão do Tigre", nas terras de Manoel Joaquim Couto Rico. Quem mais influenciou na escolha do novo local foi o general Davi Canabarro, que era o comandante militar desta fronteira.
            Pelo decreto n° 21 de 24.02.1824, o General Bento Gonçalves da Silva, então Presidente da República do Rio Grande de Piratini, autorizou a criação de uma "capela curada" denominada "Capela do Uruguai" no "Capão do Tigre" cujo território, assim como o de Santana faziam parte de 2° distrito de Alegrete.
            O novo povoado chamava-se, no início, Santana do Uruguai, a posterior demarcação das divisas da cidade e o traçado das ruas , deve-se a Duque de Caxias e a Domingos José de Almeida.
            A lei provincial n° 58 de 29 de maio de 1846, elevou à categoria de vila a povoação de Santana do Uruguai, a qual passou a chamar-se Uruguaiana, cabendo ao presidente da província marcar provisoriamente os limites do município, sendo assim desmembrado seu território do de Alegrete, a que pertencia e de onde veio uma comissão para instalar o novo município.
            Em 24.04.1847, instalou-se a Câmara Municipal de Uruguaiana com os seguintes vereadores: Venâncio José, Manoel Tomás do Prado Lima, Manoel Dória da Luz, Narciso Antônio de Oliveira, Francisco José Dias, Teoldino de Oliveira Fagundes e José Pereira da Silva.
            Pela lei n° 898 de 06.04.1874, Uruguaiana foi elevada a categoria de cidade. Através da lei n° 965 de 31.03.1938, foi estabelecida a divisão administrativa e judiciária do estado, pela qual o município dividiu-se em seus distritos a saber:             Uruguaiana, Ibicuí, Colônia das Rosas, Plano Alto e Ipané, a sede do distrito de Ibicuí foi elevado a categoria de vila.


  
Hino de Uruguaiana


Letra e Música de Silvio Rocha

Uruguaiana
Feliz tu nasceste
À beira de um rio
Sorrindo ao luar
Uruguaiana
Cidade alegria
Ouve a melodia
Deste meu cantar
É um canto modesto
Que é o manifesto
Do meu coração
Ele quer adorar-te
Pois tu fazes parte
Do nosso torrão
No jardim de meu país
És também uma flor
O teu povo é feliz
Vivendo neste esplendor
Cidade Fronteira
És toda coberta
De um céu cor de anil
Tens a honra mais bela
De ser sentinela
Do nosso Brasil



Fonte: http://www.uruguaiana.rs.gov.br/

Contribuição da aluna Cristina Vezellesi Gomes

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Guaporé

Hino do Município de Guaporé

Letra por Iracema Daskoski
Melodia por Sérgio Brum e Romualdo Dal Mas

No aconchego destas terras
Entre rios e serras, eu nasci.
Hoje vejo tua grandeza refletindo a natureza
Que Deus criou para ti.

Vi o teu nome crescendo
Um povo lutando e querendo
Dar-te brilho.
E unido no mesmo estandarte
Quero, feliz, expressar-te
O orgulho de ser teu filho.

Guaporé, meu pedaço de Brasil,
Minha linda e formosa cidade!
O povo te quer, te ama e te chama
Capital da hospitalidade.

Com o trabalho e a união
Pra frente Guaporé, com paz e amor
E a esperança de tua gente que te eleva no presente
E te torna assim tão cheio de valor.
E por tudo o que aqui temos, ainda muito faremos

E assim serás melhor.
E nos braços do futuro
Veremos Guaporé seguro
Unido e bem maior

Guaporé, meu pedaço de Brasil,
Minha linda e formosa cidade!
O povo te quer, te ama e te chama
Capital da hospitalidade

Fonte: http://pt.wikisource.org/wiki/Hino_do_munic%C3%ADpio_de_Guapor%C3%A9

Contribuição da aluna Sueli Rossetto




 Guaporé em imagens

Igreja Matriz de Guaporé

Igreja Matriz de Guaporé



Monumento ao Cristo Redentor

Monumento ao Cristo Redentor



Autódromo Internacional

Autódromo Internacional

Autódromo Internacional 



Praça Vespasiano Corrêa

Praça Vespasiano Corrêa



Festejos de Natal

Festejos de Natal



Cascata do Rio Bíscaro

Cascata do Rio Bíscaro



Ruas e Avenidas

Ruas e Avenidas



Gruta dos Padres (cascata)

Gruta dos Padres (cascata)



Colonização Italiana

Colonização Italiana



Grandes Eventos
Grandes Eventos



Tradições Gaúchas

Tradições Gaúchas  



Sensibilidade

Sensibilidade



Cascata De Rocco

Cascata De Rocco



Esportes Radicais

Esportes Radicais



Tradições Italianas

Tradições Italianas



Museu de Guaporé

Museu de Guaporé



Rio Carreiro

Rio Carreiro



Entre Rios e Serras

Entre Rios e Serras



Ferrovia do Trigo

Ferrovia do Trigo



Pórtico de Entrada

Pórtico de Entrada



Religiosidade

Religiosidade



Preservação Cultural

Preservação Cultural



Rio Guaporé

Rio Guaporé



Cenários Fantásticos

Cenários Fantásticos



Interior da Igreja Matriz

Interior da Igreja Matriz  



Salto do Taquara

Salto do Taquara  



Manifestação de Fé

Manifestação de Fé



Ruas bem Cuidadas

Ruas bem Cuidadas



Cidade Planejada

Cidade Planejada



Gente Simples

Gente Simples



Devoção

Devoção



Paisagens Bucólicas

Paisagens Bucólicas  



Seminário São Carlos

Seminário São Carlos 

Agricultura Forte

Agricultura Forte  



Casarão Revitalizado

Casarão Revitalizado



Antigo Curtume

Antigo Curtume



Estação Férrea

Estação Férrea



Via Sacra no Morro

Via Sacra no Morro



Moinho Antigo

Moinho Antigo



Capricho e Beleza

Capricho e Beleza



Barragem da Usina

Barragem da Usina





Fonte: http://caminhosdeguapore.blogspot.com
Contribuição da aluna Luciane Troian

 


 Guaporé (Rio Grande do Sul)

         Em 1892, foi criada a colônia de Guaporé, em terras pertencentes aos municípios de Lajeado e Passo Fundo. O nome provavelmente é originário do guarani, sendo discutível seu significado, provavelmente vale, deserto ou talvez  rio encachoeirado.Guaporé é um município  brasileiro localizado na Serra gaúcha no Rio Grande do Sul, sendo o polo gaúcho, e o segundo brasileiro, de jóias e lingerie. Foi colonizado por imigrantes italianos, e preserva até hoje suas tradições. Está na lista dos 50 melhores municípios do Brasil. Na cidade, é realizada a Mostra Guaporé, a fim de expor seus produtos (jóias e lingerie).

 Fonte Wikipédia, a enciclopédia livre.
Contribuição da aluna Luciane Troian.




Histórico do Município
 
De origem indígena, e de significado “Vale Deserto”, nasceu Guaporé, município situado no Planalto da Serra Geral, com relevo acidentado, altitude máxima aproximada de 700 metros e 478 metros acima do nível do mar. Foi colonizado por predominantemente imigrantes italianos.
A colonização da terra iniciou por volta de 1800 com a chegada de famílias primitivas que subiram o rio Taquari e se estabeleceram onde atualmente se encontra o município de Muçum, ex-distrito de Guaporé. Alemães de Montenegro, seguindo o gado das invernadas, também fixaram-se no alto da povoação de Boa Vista, antiga Bela Vista, comunidade atualmente pertencente ao município de São Valentim do Sul.
Através do Rio das Antas se instalaram imigrantes Italianos oriundos de Bento Gonçalves e Garibaldi aumentando o povoado de Bela Vista, porém o maior número de imigrantes de Guaporé era proveniente de Veranópolis, os quais atravessaram os rios Sabia e Carreiro.
Em 1892, foi criada oficialmente a colônia de Guaporé, que quatro anos depois já possuía telefone e correio.
A imigração deu grande impulso econômico com a introdução das culturas de milho, batata, feijão, vinhas e erva mate. Na pecuária sobressaia-se o rebanho suíno. Surgiram então as primeiras indústrias.
Este rápido crescimento elevou a colônia de Guaporé a município através do decreto número 664, em 11 de dezembro de 1903, e instalação oficial em 1º de janeiro de 1904.
A força empreendedora guaporense já se fazia presente em 1910, pois já produzia e exportava aguardente, banha, ovos, queijo e vinho, além de plantas. Na agricultura, em 1920, a produção de trigo era um dos principais produtos produzidos.
Guaporé foi elevada à categoria de comarca em 21 de julho de 1933.
O município possuía vários distritos: Vila Maria, Casca, Evangelista, São Domingos do Sul, Muçum, Serafina Corrêa, Montauri, União da Serra, Dois Lajeados, São Valentim, e Vespasiano Corrêa.
Teve como primeiro Prefeito o Intendente Vespasiano Rodrigues Corrêa, Engenheiro Civil, que assumiu oficialmente a chefia da Comissão de Terras de Guaporé em 20 de fevereiro de 1900.
A cidade foi organizada em um mapa de traçado xadrez, regular, em forma de quadrículos modulares, inspirado no modelo português de planejar cidades, já determinado pela Coroa Imperial, através das chamadas Cartas Régias.
Em 21 de dezembro de 1943, o Município deu mais uma demonstração de garra e visão administrativa, inaugurando o Hospital Municipal Manoel Francisco Guerreiro, em área central, com atendimento regional.
Decorrente da fé trazida pelos imigrantes italianos, no ano de 1897 teve início as obras da Igreja Matriz, cuja construção demorou 50 anos. Em estilo Gótico, é um dos orgulhos da comunidade guaporense por sua rara beleza e tem como padroeiro Santo Antônio.
Guaporé, nos anos de 1960, como município basicamente agrícola, teve seu destaque no Estado do Rio Grande do Sul como grande produtor de milho, promovendo a “Festa do Milho” de forte repercussão no Estado, pois além do parque de exposições destacava-se pelo desfile de carros alegóricos, semelhantes a Festa da Uva de Caxias do Sul.
Em 1907, chegou em nossa cidade a Família Pasquali, que trazia em sua bagagem o conhecimento, a coragem e espírito empreendedor na prestação de serviços de ourivesaria, o que se tornou o sustentáculo da economia industrial por longos anos e marco no desenvolvimento econômico e geração de emprego, pois em virtude da falta de acesso asfáltico, ocorreu a transferência de empresas de expressivo movimento financeiro de Guaporé para outras localidades.
O ramo joalheiro se desenvolveu ampliando negócios, gerando emprego e renda e fortaleceu o espírito empreendedor na comunidade, o que pode ser comprovado pelo número expressivo de empresas, transformando Guaporé em pólo Estadual e segundo lugar em nível nacional na produção de joias folheadas, com comercialização nacional e internacional.
Ainda, decorrente do espírito empreendedor e criativo do empresariado guaporense, surgiu nos anos de 1990, o emergente mercado de lingerie, que também gera emprego e renda, destacando-se no mercado estadual e nacional, com abrangência de outros países da América e da Europa.
No setor da educação, Guaporé sempre agiu com responsabilidade no setor educacional, atingindo o número expressivo de mais de uma centena de escolas municipais, além das escolas estaduais como a Escola Bandeirante, com mais de 80 anos de atividades e particulares como o Colégio Scalabrini, Imaculada Conceição (ginasial e técnico), além do Seminário São Carlos, marcos na educação e formação de jovens.
No ano de 1969 através de um grupo de aficcionados pelo automobilismo, iniciou-se a construção do autódromo, inicialmente com provas automobilísticas realizadas em chão batido impregnado com óleo. Atualmente a pista conta com 3.080 metros e é considerada uma das mais seguras do país. Esta praça esportiva, com 800.000 m2, além de promover a divulgação de Guaporé em nível nacional, exigiu dos órgãos públicos estaduais a construção de acesso asfáltico ao Município, em virtude do expressivo número de turistas vindos de todo o País, o que gerou um novo desenvolvimento do Município.
Diversificando o acesso a Guaporé, no ano de 1978, foi concluída a tão sonhada FERROVIA DO TRIGO, cujas obras se estenderam por décadas. Atualmente é motivo de orgulho para os guaporenses por sua magnitude de engenharia, integrada por túneis e viadutos únicos na América Latina.
Com uma população de aproximadamente de 22.600 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Guaporé deixou de ter a sua principal fonte de trabalho e riqueza na agricultura, passando a uma população 90% urbana. 
A indústria é hoje a principal fonte de riqueza de Guaporé, embora ainda seja expressiva no Orçamento Municipal a contribuição do setor agrícola.
Guaporé, embora centenária, é uma cidade encantadora: bem traçada, ruas largas, arborizadas e multicoloridas através do plantio de infinitas flores, arquitetura arrojada, com requinte e conforto, força empreendedora ímpar, forte religiosidade, belezas naturais, desenvolvimento educacional e automobilismo, considerada CAPITAL DA HOSPITALIDADE, é com certeza um bom lugar para se viver e conhecer.

Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Guaporé 
Contribuição da aluna Luana Dallagnol

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dois Lajeados

Dois Lajeados

Dois Lajeados, conhecido por seu slogan como "Um pequeno paraíso".
Com pouco mais de 3 mil habitantes, a natureza foi generosa e fez da cidade um rico ponto de belezas naturais, graças ao privilegiado lugar onde está situada, sendo ponto de encontro  das regiões da Serra, Vale do Taquari e Planalto. 
Apesar de 87% de sua economia seja oriunda da agricultura, é no turismo que Dois Lajeados tem ganhado maior visibilidade no cenário nacional. Uma prova disso é a Ferrovia do Trigo que, com sua seqüência de fascinantes túneis e viadutos, atrai turistas de várias partes do mundo para prática de esportes radicais. 
O município ainda fará parte do roteiro turístico da Ferrotur, o qual pretende recuperar toda malha ferroviária de Montenegro até Dois Lajeados, percorrendo um trecho de cerca de 160 quilômetros. O investimento é superior a R$ 1 milhão que será bancado pela iniciativa privada juntamente com o apoio da Associação dos Municípios de Turismo do Vale do Taquari (Amturvales), buscando recursos no governo federal.


Cavernas, em meio à mata nativa, ainda não exploradas pelo homem e a Ferradura do Rio Guaporé, cartão postal de Dois Lajeados, são a confirmação do por que o município tem despertado para o turismo e a exuberância que esse pequeno paraíso tem a oferecer.

Confira outros atrativos de Dois Lajeados: 

AVENTURA – TRILHAS E CANOAGEM - RIO CARREIRO
- O município tem locais excelentes para os adeptos do turismo aventura.

ATRATIVOS NATURAIS
- Belvedere do Mattei - RS 129
- Pesque e Pague - Denardi
- Ilha da Linha Emília

ATRATIVOS CULTURAIS

Igreja Matriz de São Roque - Em estilo gótico com um campanil de 33m de altura, possui 3 sinos vindos da Itália em 1929, com as notas: fá, sol, si, pesando cerca de 1296kg o maior, 883kg o intermediário e 489kg o menor.

Gruta Nossa Senhora de Lourdes - Incrustada na rocha

Capital Nossa Senhora da Salete - Com local para camping, localizado próximo a pista de motocross e gaiola.  
 
Fonte: http://www.doislajeadosrs.com.br/index.php/atrativos-turisticos.html
 
Contribuição da aluna Neucilda Gheno



 Histórico do município

         O município de Dois Lajeados situa-se na Encosta Superior do Nordeste, fazendo parte da Microrregião 484 Guaporé - RS, sua população é de 3.334 habitantes.
           Por sua situação geográfica privilegiada, no entroncamento das Rodovias RS 129 e RS 431, a cidade é elo de ligação de três importantes regiões do Rio Grande do Sul: Serra, Vale do Taquari e Planalto.
A colonização de Dois Lajeados iniciou-se nos primeiros anos do século XX com a vinda de imigrantes italianos, 85% oriundos de Garibaldi e Bento Gonçalves, e posteriormente alemães e poloneses. Em 01 de junho de 1905, instala-se a primeira escola pública.
Em 1912 é registrado no povoado a existência de pequeno número de famílias, entre as quais as famílias de Antônio Franciosi, Antônio Trentin, Antônio Cover, Teodorico Ronchetti, João Cervieri, Virginio Brandini, Aurélio Berton e Luiz Ziglioli, este último fora o primeiro professor da escola. Ainda em 1912, foi construída a primeira Capela de madeira, iniciativa dos moradores do povoado e arredores, tendo como Padroeiro São Roque. Em 1915, o centro telefônico foi instalado, em 1918 contava com a correspondência do Banco Nacional do Comércio, aos cuidados do Sr. Luiz Ziglioli, mais tarde transformado em escritório, sob a gerência do mesmo. A 09 de maio de 1921 é criada a Paróquia de São Roque, sendo designado Pároco, em 11 de maio, o Pe. João Constanzo, então Provincial da Congregação de São Carlos no Rio Grande do Sul.

Origem do nome

            O nome Dois Lajeados é originário da existência de um córrego com duas nascentes, uma a nordeste e outra a sul da sede do Distrito. Ambas receberam o nome de "Lajeado".
            Os dois braços das nascentes inspiram o nome "Dois Lajeados".

 Emancipação

            O trabalho para a conquista da emancipação iniciou-se em 1985 quando surgiram as primeiras ideias de independência. Dois Lajeados, juntamente com os Distritos de São Valentim e Santa Bárbara, convocou, através de suas lideranças, uma reunião para que fosse eleita a Comissão de Emancipação no dia 12/09/85, onde realizou-se essa reunião com a presença de mais de 500 moradores.
            A partir daí foi dado andamento ao processo na Assembléia Legislativa do Estado, solicitando credenciamento da Comissão. Em 03/03/86, através do processo nº. 7886/85- 3 a Assembléia Legislativa credencia oficialmente a Comissão. Daí em diante, o trabalho se deteve na elaboração do processo. Em 12/11/86 o Poder Legislativo cria a Lei 8221 que autoriza a consulta plebiscitária nos 3 Distritos, pertencentes ao Município de Guaporé.
            Esta foi a primeira vitória da Comissão Emancipacionista, juntamente com a comunidade, que passou a fazer um trabalho de conscientizar toda a população das vantagens que as comunidades teriam em se emancipar.
            Dia 20 de setembro de 1987, realiza-se, enfim, o plebiscito, tendo como resultado final 2392 votos pelo SIM, 292 pelo NÃO, 15 votos em branco e 17 nulos. A partir desta data cabe ao povo de Dois Lajeados escrever a sua história.


Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Dois Lajeados

Contribuição da aluna Morgana Saurin 

Um conto a Serafina

UM CONTO A SERAFINA

ROBERTO MAURO ARROQUE


Era uma vez uma cidade. Tão pequena tão pequena que se chamava “Fifina”.
A cidadezinha era num vale, lindo, lindo, que até o sol quando aparecia ficava paradinho olhando o lugar e esperando as pessoas acordarem.
As pessoas sabiam ser feliz com as pequenas coisas. Os adultos trabalhavam toda a semana e, as crianças brincavam com os carrinhos de madeira e as bonecas de pano. Nos domingos todos iam à missa rezar. Depois se reuniam na praça e cantavam bonitos cantos italianos.
Ex: MÉRICA, MÉRICA, MÉRICA..
Certo dia, uma menina, a menor da família, pediu à sua mãe que fizesse uma boneca de pano:
FILHA:
- Mamãe, a senhora faz uma boneca de pano para mim?
MÃE:
-Claro que sim minha filhinha, farei a boneca com algum pedaço de pano que encontrar.
FILHA:
-Tu és magrinha, te darei o nome de “Fifina”.
“Fifina” gostava tanto de olhar-se no espelho com Maria e recebia tanto carinho da menina que nem se achava feia.
O que a boneca mais gostava era passear com a menina, olhava: as casas, as flores, a igreja, as pessoas que passavam a cavalo ou de carroça.
Toda a noite ao deitar, Maria colocava a sua boneca do lado da cama e toda manhã a pegava para uma nova brincadeira.
O tempo passou e a menina cresceu. Era uma moça e não brincava mais com “La sua bambola”, que estava guardada no lugar mais alto da estante do quarto e, a boneca aí entendeu que estava vendo Maria pela última vez..
FILHA:
- Obrigado pelo carinho e companhia, te guardarei aqui, mas não te esquecerei.
Do lugar onde estava a boneca viu todas as mudanças na família. As aranhas eram as únicas companheiras de Fifina na estante. Com o tempo ela aprendeu a entender língua das aranhas.
A aranha mais velha notou a tristeza da boneca e tentou consolá-la.
ARANHA:
- Se você pensa que a vida das aranhas é melhor do que a das bonecas, você se enganou... Nós aranhas passamos o dia inteiro tecendo as nossas teias. Quando estão prontas, aparece aquela vassoura e pronto: foi-se minha teia. Toca-me começar tudo de outra vez.
A boneca não se consolava.
A velha aranha, brava costureira colocou-se a tecer e a boneca, que com o passar do tempo, foi ficando rasgada e suja. Depois costurou um belo vestido e costurou cabelos de lâ na sua boneca.
Estava pronta uma nova boneca. Tão bonita, que dona aranha nem acreditava que teria sido feito por ela. Mas a aranha percebeu que a boneca continuava triste e disse:
- Aquilo que tu necessita eu não posso dar, tu precisas  de uma menina que te aperte com o coração.
Novamente muitos anos se passaram e Maria já era vovó.Tinha uma neta que também se chamava Maria: era uma menina brincalhona e alegre, sem bonecas porque não gostava de nenhuma.
A “nona” então se lembrou daquele puoto que sua mãe tinha feito para ela quando era criança. Foi à procura da boneca e encontrou cheia de pó, limpou-a com muito cuidado e a brecou fortemente. O bater amoroso do coração de Maria acordou a boneca.
Ninguém na casa sabia de onde tinha vindo aquela boneca, companheira inseparável de Maria, que resolveu chamar a boneca de Serafina.
A boneca Serafina, foi fazer seu primeiro passeio nos braços da nova Maria. A boneca não entendia como que aquela pequena cidadezinha havia se tornado cidade. As casas, os jardins, as calçadas.
As pessoas se vestiam e cantavam de modo tão diferente. Mas a boneca adorava tudo.
Agora a boneca foi adotada por todas outras crianças da pequena cidade de Serafina.
Todos amavam a pequena boneca, ela entendeu também que aquelas crianças um dia cresceriam, mas no lugar delas, outras e outras crianças viriam.
Daqui em diante não faltariam mais crianças para encher de alegria e de amor, o doce coração de pano da boneca Serafina.


Contribuição da aluna Fabiane Pedroso

Abrangência do polo de Serafina Corrêa – Curso de Educação do Campo

Tendo em vista a abrangência do polo de Serafina Corrêa em nossa região, resolvi, juntamente com nossos alunos do curso de Educação do Campo, postar informações sobre os diversos municípios representados em nossa turma.
Quero ressaltar que muitos alunos estão contribuindo com as atualizações deste blog, o que o torna ainda mais interessante e diversificado.
Os municípios representados no Curso de Educação do Campo – Polo Serafina Corrêa são:
Serafina Corrêa
Dois Lajeados
Guaporé...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

....Serafina Corrêa em imagens....

 Pórtico de entrada do município


 Cristo Rei


Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário


Monumento La Nave Degli Imigranti


 Prefeitura Municipal


 Camping Carreiro


Serafina Corrêa


Réplicas de construções da Itália

 La Rotonda


 Casa Di Romeo


Casa Di Giulietta


Castelo Inferiori Di Marostica